Um rio, um barquinho e um sonho...
Eu nĂŁo queria sonhar, nĂŁo queria imaginar, nĂŁo queria me deixar levar, mas me bateu um sono mental, um sono atĂ© sentimental, e eu nĂŁo sabia mais o que fazer, dependeria apenas de mim? Ou dependeria tambĂ©m de vocĂȘ? De vocĂȘs? NĂŁo sei, sĂł sei que o que eu queria era acordar, acordar de um sonho no qual eu nĂŁo queria ver, nĂŁo queria aparecer, nĂŁo queria te ver. Mas porquĂȘ? Por que eu tinha medo de saber o que realmente iria acontecer se eu me deixasse adormecer e sonhasse com vocĂȘ. Afinal nĂŁo escolhemos nunca se teremos um sonho bom ou um sonho ruim, Ă©, nĂŁo Ă© fĂĄcil assim, eu sĂł queria o melhor pra mim. A minha alma soluçava, meu coração palpitava, era um sonho daqueles que vocĂȘ quer acordar, mas nĂŁo consegue... NĂŁo, nĂŁo era um pesadelo, seria um pesadelo te perder, nĂŁo ter mais vocĂȘ, e Ă© o que eu nĂŁo desejo pra mim, nem pra ninguĂ©m. Eu queria abrir meus olhos, abrir minhas janelas e deixar o sol me iluminar, mas nĂŁo dava pra acordar. Deixei que o sonho me levasse como um rio segue seu rumo natural e guia um barquinho de papel que vai navegando sobre o mesmo, resolvi me deixar cair no sonho pra ver no que ia dar, e no final eu poder acordar. AtĂ© onde aquele rio me levaria? Talvez eu nunca saberia; sĂł sei que eu sorria, sorria como se fosse o momento da minha vida em que eu estava mais feliz, mas era um sonho, sĂł um sonho.
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