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Mostrando postagens de dezembro 31, 2017

Sinto muito, por não sentir mais nada

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    Coloco a cabeça no travesseiro, não entro mais em desespero, me viro para o lado esquerdo e a saudade já não mais me aperta o peito. Meus sonhos são vagos, quando acordo não os recordo, mas sei que não foram a utopia, que um dia sonhei para nos.      Durante o café, não sinto mais saudades do seu cafuné ou de quando por debaixo da mesa entrelaçávamos os pés. O que me preocupa é só a escolha – Bolo ou Broa? Pão ou torrada? – Já não sinto mais nada !!! -  Desço pela escada. Caminhando pela calçada, olho para a sacada do nosso antigo apartamento, e não mais lamento as noites que passamos ali ao relento, só admirando o luar, sem nada falar.     Um passeio no parque para espairecer, antes de anoitecer. A brisa leve, vem de a meu encontro. Hoje vaga, sem lembranças. Toda essa frieza me cansa, volto para casa com a esperança de que meu coração volte a bater, por você. Talvez eu não quisesse realmente te esquecer. Mas agora, infelizmente é tarde de mais. Me sinto como uma criança, re